A estória de Santo Antão do Deserto
O fundador do monaquismo cristão nasceu em 251, na Tebaida, no Alto
Egipto, e faleceu em 356, com 105 anos de idade. Os que adoptaram o seu
modo de vida chamam-se eremitas ou anacoretas.
Seus
pais eram cristãos abastados da nobreza. Quando menino viveu com os
pais, conhecendo apenas a família e a casa; não quis ir à escola,
desejando evitar a companhia dos outros meninos; seu único desejo era
levar uma simples vida no lar.
Depois da morte dos pais ficou sozinho com a irmã, muito mais nova. Tinha então uns 18 a 20, e cuidou da casa e da irmã. Menos de 6 meses depois da morte dos pais, ia, como de costume, a caminho da igreja. Enquanto caminhava, ia meditando e refletia como os apóstolos deixaram tudo, e seguiram o Salvador; como os fiéis vendiam o que tinham e o punham aos pés dos Apóstolos para distribuição entre os necessitados.
Pensando estas coisas, entrou na igreja. Aconteceu que nesse momento se estava lendo o evangelho, e ouviu a passagem em que o Senhor disse ao jovem rico:
"Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos pobres, depois vem, segue-me e terás um tesouro no céu".
Como se Deus lhe houvera proposto a lembrança dos santos, e como se a leitura houvesse sido dirigida especialmente a ele, Antão saiu imediatamente da igreja e deu a propriedade que tinha de seus antepassados: trezentas "aruras", terra muito fértil e formosa. Não quis que nem ele nem sua irmã tivessem algo que ver com ela. Vendeu tudo o mais, os bens móveis que possuía, e entregou aos pobres a considerável soma recebida, deixando só um pouco para a irmã.
De novo, porém, entrando na igreja, ouviu aquela palavra do Senhor no evangelho:
"Não se preocupem com o amanhã".
Não pôde suportar maior espera, mas foi e distribuiu aos pobres também este pouco. Colocou a irmã entre virgens conhecidas e de confiança, entregando-a para que a educassem. Então ele dedicou todo seu tempo à vida ascética.

Depois da morte dos pais ficou sozinho com a irmã, muito mais nova. Tinha então uns 18 a 20, e cuidou da casa e da irmã. Menos de 6 meses depois da morte dos pais, ia, como de costume, a caminho da igreja. Enquanto caminhava, ia meditando e refletia como os apóstolos deixaram tudo, e seguiram o Salvador; como os fiéis vendiam o que tinham e o punham aos pés dos Apóstolos para distribuição entre os necessitados.
Pensando estas coisas, entrou na igreja. Aconteceu que nesse momento se estava lendo o evangelho, e ouviu a passagem em que o Senhor disse ao jovem rico:
"Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos pobres, depois vem, segue-me e terás um tesouro no céu".
Como se Deus lhe houvera proposto a lembrança dos santos, e como se a leitura houvesse sido dirigida especialmente a ele, Antão saiu imediatamente da igreja e deu a propriedade que tinha de seus antepassados: trezentas "aruras", terra muito fértil e formosa. Não quis que nem ele nem sua irmã tivessem algo que ver com ela. Vendeu tudo o mais, os bens móveis que possuía, e entregou aos pobres a considerável soma recebida, deixando só um pouco para a irmã.
De novo, porém, entrando na igreja, ouviu aquela palavra do Senhor no evangelho:
"Não se preocupem com o amanhã".
Não pôde suportar maior espera, mas foi e distribuiu aos pobres também este pouco. Colocou a irmã entre virgens conhecidas e de confiança, entregando-a para que a educassem. Então ele dedicou todo seu tempo à vida ascética.
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